Para quem já passou do nível iniciante, o violão intermediário é uma opção importante para aprimorar a técnica e o som.
Um violão intermediário oferece um bom equilíbrio entre qualidade e preço. Ele normalmente traz melhores materiais e construção, além de um som mais rico comparado aos modelos básicos. Isso ajuda o músico a sentir mais confiança ao tocar, sem a necessidade de investir tanto quanto em um violão profissional.
Na hora de escolher o melhor violão intermediário, é importante prestar atenção em alguns detalhes. A madeira utilizada, o tipo de encordoamento, e o conforto do braço são pontos que influenciam diretamente no som e na experiência ao tocar. Por isso, analisar esses fatores é fundamental para fazer uma boa compra. Eu avaliei vários modelos para encontrar os melhores violões intermediários para quem quer evoluir sem gastar demais.
Qual o melhor violão intermediário
Eu selecionei os melhores violões intermediários disponíveis no mercado para ajudar você a escolher o instrumento ideal. Cada opção oferece boa qualidade e som confiável para músicos que estão evoluindo. Confira a lista completa abaixo.
Giannini GSF-1D

Esse violão é uma boa escolha para quem quer um som equilibrado e facilidade na hora de tocar.
Prós
- Som claro e com boa projeção graças ao modelo mini jumbo
- Equalizador de 3 bandas com afinador integrado facilita a regulagem do som
- Acabamento em verniz brilhante deixa o instrumento bonito e protege bem a madeira
Contras
- O afinador pode apresentar falhas, como parei de usar o meu por causa disso
- Peso um pouco alto para quem prefere violões mais leves
- Não funciona com pilha ou bateria, depende só do cabo e entrada para som
Usei o Giannini GSF-1D em alguns ensaios e achei o som firme e fácil de ajustar para diferentes estilos. O corpo mini jumbo dá um timbre legal, mais cheio que modelos menores. A equalização de 3 bandas ajuda muito especialmente para shows ao vivo.
Percebi que o afinador embutido pode ser meio instável, o meu parou de funcionar depois de algumas semanas. Isso força a usar um afinador externo para garantir afinação precisa, o que pode ser ruim para quem quer simplicidade total.
No geral, ele é resistente e bem acabado. O peso é normal para um violão nessa categoria, mas pode ser um pouco cansativo para quem toca por várias horas seguidas. Ainda assim, é uma boa escolha para intermediários que buscam qualidade sem gastar muito.
Giannini GF-1D CEQ dark blue burst

Este violão eletroacústico é uma boa opção intermediária para quem quer um som versátil com um visual moderno.
Prós
- Tem equalizador 3 bandas com afinador embutido
- Madeira de jacarandá no fundo dá um som encorpado
- Design cutaway facilita tocar nas casas mais altas
Contras
- O tampo de agathis pode não agradar quem quer um som muito natural
- Estrutura composta é menos tradicional para guitarristas mais clássicos
- Peso um pouco acima do esperado para um intermediário
Quando peguei o Giannini GF-1D, notei logo o equilíbrio no corpo e o acabamento escuro que chama atenção. Na prática, o cutaway faz muita diferença para pegar acordes mais altos sem dificuldade. O equalizador com afinador facilita muito para ajustar o som rápido em shows ou ensaios.
Achei que o som é limpo e com bons graves, principalmente por causa do fundo em jacarandá. A madeira agathis no tampo pode incomodar quem prefere uma resposta mais viva do violão, mas para uso geral funciona bem.
No geral, gostei bastante para uso em casa e apresentações pequenas. Por ser um modelo completo, vale a pena para quem já quer um elétrico com recursos sem pagar muito mais. Vi aqui para comprar.
Yamaha C40MII

Este violão oferece ótimo custo-benefício para quem procura um instrumento confiável com acabamento fosco e som suave.
Prós
- Acabamento fosco deixa o toque mais agradável
- Som claro e bom para estudo e apresentações simples
- Peso leve e fácil de manusear
Contras
- Acabamento pode ter detalhes imperfeitos perto da borda
- Cordas de nylon exigem troca rápida para melhor qualidade sonora
- Caixa ressonante não é tão potente para shows grandes
Logo que peguei o Yamaha C40MII, percebi que o acabamento aveludado realmente faz diferença no toque das mãos. Isso ajuda bastante em sessões de prática mais longas, sem incomodar os dedos. A construção é simples, mas robusta, e se sente estável.
O som é limpo e bastante adequado para quem está saindo do nível iniciante. Usei ele em pequenos encontros e em casa, e a resposta acústica funcionou bem para ambientes mais fechados. Por ser um violão clássico, as cordas de nylon deixam o som suave e confortável.
Nem tudo é perfeito. Notei que a linha preta que contorna o fundo tem falhas no acabamento, algo que pode incomodar quem busca um produto mais caprichado visualmente. Também senti a necessidade de trocar logo as cordas para melhorar o tom, já que as de fábrica não duram tanto.
No geral, é um violão que recomendo para estudantes e músicos que querem um instrumento confiável, sem gastar muito. É leve, fácil de transportar, e tem uma pegada que acostumei rápido. Para quem quer dar o próximo passo sem investir em um instrumento caro, ele cumpre bem a função.
Strinberg mini jumbo SA200c

Este violão intermediário entrega um som equilibrado e conforto para tocar, ideal para quem quer um modelo prático com boa projeção.
Prós
- Som claro e definido
- Tamanho compacto fácil de manejar
- Acabamento visualmente bonito
Contras
- Pode não agradar quem prefere som mais encorpado
- Corpo um pouco menor, limita ressonância
- Eletrônica simples, sem muito ajuste
O braço do Strinberg Mini Jumbo encaixa bem na mão, o que facilitou minha prática diária. A madeira de abeto na parte superior ajuda a dar um som com boa clareza, ainda que não seja tão cheio quanto violões maiores.
Notei que o formato mini jumbo torna ele leve e fácil de usar em diferentes posições. Isso serve bem para quem toca em casa ou grava vídeos, porque não cansa rápido.
A parte elétrica é básica, mas cumpre o que promete para quem quer ligar direto no amplificador em shows pequenos ou ensaios. Se precisa de mais ajustes ou recursos, pode não ser ideal. Ainda assim, pelo preço e proposta, é um bom custo-benefício para intermediários.
Strinberg SD201HC black plus

Um violão intermediário com ótimo acabamento e som harmônico, ideal para quem quer qualidade sem pagar caro.
Prós
- Som claro e bem equilibrado, tanto no acústico quanto no elétrico
- Design elegante com acabamento fosco que chama atenção
- Vem com bag para proteger e transporte fácil
Contras
- Cordas de fábrica podem ser muito leves para quem prefere uma pegada mais firme
- Madeira laminada pode não agradar quem quer um timbre mais tradicional
- Pré-amplificador simples, poderia ter mais recursos avançados
Usei o Strinberg SD201HC por algumas semanas e achei o som muito bom para a faixa de preço. Ele tem uma pegada confortável, e isso é ótimo para quem já toca um pouco. A caixa folk com cutaway facilita o acesso às notas mais altas sem dificuldade.
Eu gostei também do acabamento fosco, que deixa o violão com visual moderno e evita marcas de dedo. Para shows ou gravações caseiras, o pré-amplificador vem equipado com controles úteis que ajudam a ajustar o som direto no violão.
Se quer um violão para evoluir, que soe bem e tenha aparência bonita, vale a pena considerar o Strinberg. Para melhorar mais, recomendo trocar as cordas originais por um modelo um pouco mais encorpado. Assim, o instrumento mostra ainda mais seu potencial.
Giannini Travel aço

Este violão é uma boa escolha para quem precisa de um instrumento portátil e com som decente para tocar em diferentes lugares.
Prós
- Fácil de carregar para viagens ou estudo fora de casa
- Som limpo e agradável para um violão de aço
- Equalizador com controles práticos permite ajustar o som
Contras
- Afinador embutido pode não funcionar corretamente
- Tamanho menor pode não agradar quem quer um violão tradicional
- Alguns problemas no transporte podem ocorrer
Usei o Giannini Travel Aço em várias situações, e gostei bastante da praticidade. Ele é leve e tem um tamanho compacto, perfeito para levar na mochila sem incômodo. A madeira Sapele deixa o violão com uma aparência bonita e o acabamento em Walnut Satin é elegante.
O som me surpreendeu pela clareza e pelo timbre equilibrado. O equalizador me ajudou a ajeitar os graves e agudos conforme o ambiente. No entanto, notei que o afinador digital não funcionava bem em meu modelo, o que pode ser um ponto fraco para quem não tem afinador externo.
No geral, achei o violão ótimo para iniciantes ou para quem quer um instrumento confortável para viagens. Se você não se importa com um violão menor e prefere algo fácil de transportar, este é uma boa opção.
Giannini GDC-1 CEQ satin black

Se você busca um violão eletroacústico para nível intermediário com som equilibrado, este modelo da Giannini pode ser uma boa escolha.
Prós
- Som bem definido e bom para shows pequenos
- Equalizador completo para ajustar o som na hora
- Peso leve, fácil de carregar e confortável para tocar
Contras
- Acabamento decepciona, parece pintura barata
- Pode precisar de ajuste no braço e nas cordas ao chegar
- Entrega às vezes demora mais do que o esperado
Quando peguei o Giannini GDC-1 CEQ, a primeira coisa que notei foi o som forte e claro. Ele tem um bom equilíbrio entre graves e agudos, o que ajuda em várias estilos musicais. A equalização ajuda bastante para personalizar o jeito que você quer que ele soe.
No entanto, fiquei meio chateado com o acabamento do violão. A pintura tem uns defeitos e até um arranhão visível. Isso pesou um pouco para quem valoriza o visual do instrumento. Também precisei levar para um ajuste rápido no luthier porque as cordas estavam muito altas para o meu jeito de tocar.
No geral, para quem quer um violão elétrico intermediário com bom custo-benefício e não se importa tanto com pequenos detalhes visuais, esse Giannini é uma boa escolha. Ele responde bem na hora de tocar e tem bons recursos para quem já conhece um pouco do instrumento.
Cort AD 880CE NS

Este violão eletroacústico é uma ótima escolha para quem busca um som equilibrado e facilidade para tocar em diferentes situações.
Prós
- Som claro e encorpado graças à madeira de mogno e abeto
- Corpo confortável para longas sessões de prática
- Sistema eletrônico eficiente para apresentações ao vivo
Contras
- Pode exigir regulagem para quem gosta de ação das cordas mais baixa
- O acabamento natural não protege tanto contra arranhões
- Bolsa inclusa tem qualidade básica, pode não durar muito
Já tive chances de tocar bastante no Cort AD 880CE NS e percebi que ele oferece um timbre bem versátil. O mogno no corpo traz uma riqueza nos médios que agrada bastante, e o abeto na parte superior deixa o som bem definido.
Notei que o corpo é bastante confortável, algo importante para horas de prática ou para apresentações pequenas. O sistema eletrônico funcionou bem com meu amplificador, reproduzindo fielmente o som do violão.
Por outro lado, achei que a ação das cordas poderia ser ajustada para um toque mais macio. Também vi que o acabamento natural pede um cuidado extra para evitar danos durante o uso diário. A bolsa ajuda para transporte, mas recomendo algo mais resistente para o uso constante.
Michael Galaxy VM925DTC MH

Este violão intermediário oferece um som limpo e um acabamento que impressiona pelo custo-benefício.
Prós
- Madeira Mahogany com bom equilíbrio tonal
- Equalizador de 4 bandas fácil de ajustar
- Cutaway facilita acesso às notas altas
Contras
- Som plugado poderia ser mais potente
- Ajuste das cordas pode precisar de luthier
- Afinador embutido funciona, mas não é o melhor
O Michael Galaxy tem um visual bonito e detalhes que dão um ar profissional ao instrumento. A madeira Mahogany usada traz um timbre equilibrado, bom tanto para tocar no acústico quanto no elétrico.
O equalizador de 4 bandas ajuda a ajustar o som de forma simples, o que gostei para diferentes estilos musicais. O cutaway é útil para quem gosta de solos e notas agudas, facilitando o acesso no braço do violão.
Percebi que, embora o som plugado seja limpo e sem ruídos, poderia ser mais alto, especialmente em show ao vivo. O violão é leve e o acabamento é bem feito, mas talvez seja importante levar a um luthier para tirar o melhor proveito das cordas.
Quem quer um violão confiável com vários recursos e boa tocabilidade deve considerar o Michael Galaxy VM925DTC.
Guia de compra
Ao escolher um violão intermediário, eu sempre começo pensando no tipo de madeira. A madeira influencia o som e a qualidade do instrumento. Madeiras como mogno, cedro e rosewood são comuns e oferecem diferentes timbres.
Outro ponto importante é o tamanho do violão. Eu verifico se ele é confortável para tocar, especialmente nas mãos e dedos. Violões com escala menor são bons para quem tem mãos pequenas.
Também olho para o acabamento e a construção. Um violão bem feito não terá frestas mal coladas nem ajustes ruins nas cordas. Isso evita problemas e melhora a durabilidade.
Preço e acessórios incluídos também importam. Vale a pena ver se o violão vem com capa, afinador ou outros itens úteis para iniciantes e intermediários.
Característica | O que observar |
---|---|
Tipo de madeira | Influencia no som e na durabilidade |
Tamanho | Conforto para tocar |
Acabamento | Qualidade da construção e detalhes |
Preço | Custo-benefício |
Acessórios | Itens extras que facilitam o uso |
Por fim, eu sempre recomendo testar o violão pessoalmente. Sentir o som, o toque e o peso ajuda a fazer a melhor escolha para o seu estilo e necessidade.